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Gremar Responsabilidade com o Meio Ambiente

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27/12/2017

Você já foi a um lugar onde têm: pessoas comprometidas e altamente capacitadas e responsáveis com o meio ambiente. Preocupadas com as novas gerações e a sustentabilidade da nossa região e do planeta. Trabalham 24 horas para salvarem animais marinhos, que na maioria dos casos, os riscos de morte são provocados por ação do homem e principalmente do lixo nas praias. Conhecemos esse lugar magnífico em Itanhaém, o Gremar.

Fundado há seis anos na Ilha dos Arvoredos no Guarujá, onde colocou em funcionamento o primeiro centro especializado no tratamento de animais marinhos do Estado de São Paulo com capacidade de reabilitação de até 200 animais marinhos.

Em 2013 inaugurou o CETAS - Centro de Recepção e Triagem de Animais Marinhos – localizado na Base de Monitoramento Ambiental, no Canal de Bertioga.  Fruto de uma parceria com a Secretaria de Meio Ambiente de Guarujá, o local dispõe de um hospital veterinário para animais marinhos e de toda a estrutura necessária para a reabilitação e soltura destes.

Em 2016 passou a contar também com a Base de Reabilitação, em Itanhaém (SP), como unidade de apoio. Com ambulatório para atendimento, recintos para aves e tanques para quelônias e pequenos mamíferos, tornou-se um importante ponto estratégico para prestação de primeiros atendimentos aos animais vivos que encalham entre os municípios de Praia Grande e Peruíbe, até que eles reúnam condições de transferência para a base guarujaense.

Além disso, mantém sede administrativa no Jardim Guaiúba, que serve de base de controle para as operações das demais unidades.

O Gremar trabalha com a reabilitação da fauna marinha, conservação costeira e a sustentabilidade das futuras gerações. É formada por uma equipe de biólogos, médicos veterinários e voluntários.

Além do resgate de animais, o Gremar desenvolve cursos de capacitação profissional, atividades de educação ambiental, emergência ambientais com a fauna, e o monitoramento das praias.

Os animais marinhos encalham nas praias por ação natural e também pela ação do homem.

O lixo é o pior deles, o descarte nas praias, nas ruas e nas residências, faz com que cheguem ao mar. Os animais confundem esse lixo como alimento e acabam ingerindo esse lixo. Canudos, bituca de cigarro, tampas de refrigerantes, peças de brinquedos e outros.  A digestão desses materiais é lenta e faz com que os animais sofram e debilitam as espécies. Quando os animais são capturados estão com o estomago cheios de lixo e com nenhum alimento no corpo.

Os desastres ambientais como o vazamento de petróleo pelas plataformas; os animais ficam cheios de óleo e não conseguem nadar, muitos chegam mortos nas praias.

Todas as espécies são atingidas, há casos em que determinadas espécies são excluídas e o prejuízo ao meio ambiente irreparável.

Na maioria das vezes esses animais são encontrados nas praias por banhistas, guarda vidas, turistas e moradores, por isso precisa-se tomar alguns cuidados quando encontrar algum animal marinho precisando de ajuda. Lembre-se, ele está debilitado, mas é um animal selvagem, tenha cuidado não se aproxime ou toque, chame o Gremar.

O Gremar está com uma base em Itanhaém desde 2016, diversos atendimentos aqui na região como golfinhos, lobo marinho. A operação do pré-sal, o tráfego aéreo, aumentou bastante e colocam em risco as aves. As embarcações triplicaram o movimento no mar por causa do acesso as plataformas de petróleo.

O monitoramento das praias é diário. O Gremar faz a região de Peruíbe a Bertioga, realizando os recolhimentos de animais vivos ou mortos. Em Santos o monitoramente começa às 4 horas da manhã, e todos os animais, vivos ou mortos, entram em um banco de dados, onde tem todo o controle para que se tenha maior conhecimento da reabilitação.

Nesses dois anos de projeto em nossa região, já foram resgatados 2.441 animais, vivos ou mortos; de Peruíbe a Bertioga, são 73 km de praias. As tartarugas representam 54%, as aves 37% e os mamíferos 8%. Infelizmente os números de animais mortos são assustadores. Das 1.321 tartarugas resgatadas das praias, somente 295 sobreviveram, 1026 foram mortas. As aves também, das 916 aves resgatadas, somente 269 sobreviveram, 647 mortas.

Vários motivos contribuem para esse índice alto de mortalidade. O principal deles é o homem que provoca ataques ao meio ambiente. As tartarugas comem lixo e são os animais mais prejudicados por essa ação indiscriminada do homem. Ao capturar uma tartaruga, os biólogos fazem ultra som no estômago para definir o procedimento que devem adotar. Na maioria das vezes são encontradas peças de rede de pesca no estomago. Dependendo do grau de intoxicação, a rede é expelida ou retirada pela boca. O problema é quando o ultra som encontra um anzol no estômago, é morte na certa.   O processo de reabilitação é no mínimo de 40 dias chegando às vezes até seis meses, processo lento.

Venha conhecer de perto o trabalho do Gremar.

Av. Presidente Vargas, 611 – Centro – Itanhaém/SP

fone:- (13) 3426-8168

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