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Pedágio Itanhaém: Privatização X Recapeamento das vias com dinheiro público

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22/12/2023

O Departamento de Estradas e Rodagens (DER) tem realizado o recapeamento asfáltico de importantes vias de acesso à Rodovia Padre Manoel da Nóbrega em Itanhaém. No entanto, a notícia de que essas vias serão privatizadas para a criação de pedágios tem gerado controvérsias e protestos na região.

O Governo do Estado de São Paulo publicou o edital do ‘Lote Litoral Paulista’, que visa conceder à iniciativa privada 213,5 quilômetros de rodovias, incluindo trechos em Itanhaém, para a cobrança de pedágios. A concessão prevê um investimento de R$4,3 bilhões e um prazo de concessão de 30 anos. Nos últimos dias comerciantes e associados têm procurado a Associação Comercial de Itanhaém indignados com a situação em que o dinheiro público está sendo usado para beneficiar uma empresa que futuramente será responsável pelas vias. 

Em meio a esse cenário, a ACAI tem se posicionado contrária à implantação dos pedágios desde o início das discussões, participando ativamente de reuniões, protestos e encontros com autoridades com o objetivo de cancelar a instalação do pedágio ao município. A situação será extremamente negativa para a população e afetará diretamente os comerciantes. 

O presidente da ACAI, Allan Petterson Santos, expressou sua preocupação com a situação: "É inaceitável que o dinheiro dos impostos tenha sido utilizado para deixar as vias parcialmente prontas e, posteriormente, seja cobrada uma taxa adicional dos cidadãos. A população de Itanhaém não pode arcar com mais esse ônus financeiro, especialmente considerando o impacto que isso terá em nossa economia local.", destaca. 

A privatização das rodovias em Itanhaém e a instalação de pedágios têm gerado um intenso debate. Enquanto o governo estadual destaca os benefícios do investimento privado, a Associação Comercial de Itanhaém argumenta que a cobrança de pedágios pode prejudicar a população e a economia local. A ACAI solicitou explicações para o DER, por meio da assessoria de comunicação, e retornou informando que a solicitação está em prosseguimento. A entidade segue acompanhando o desenrolar desta situação e condena o uso do dinheiro público para beneficiar empresas privadas.

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